Entenda como o desenvolvimento tecnológico desse item é um dos principais responsáveis pelo aumento no desempenho dos celulares
Se existe um item que apresentou uma evolução tecnológica significativa ao longo das últimas décadas é a bateria de smartphone. Menores e com maior capacidade, hoje elas são capazes de suprir uma energia que se fosse há uma década manteria celulares ligados por meses inteiros.
Apesar disso, as baterias continuam sendo um dos itens mais questionados pelos consumidores na hora de comprar um aparelho novo. Afinal, encontrar um modelo cuja capacidade de carga dure o dia todo não é uma tarefa simples, haja vista que hoje passamos muito mais tempo usando os celulares.
No entanto, se analisarmos a evolução das baterias de Smartphone até onde elas chegaram, poderemos compreender o quanto a tecnologia embarcada em cada uma delas fez a diferença. Sem essa evolução, nossos celulares não conseguiriam ficar longe da tomada por mais do que uma hora.
Uma limitação física
As baterias de Smartphone como conhecemos foram criadas no início da década de 90. De lá para cá, em termos de capacidade, elas não aumentaram muito. Isso porque ela esbarra em questões físicas, ou seja, não dá para reduzir o espaço e ampliar a capacidade na mesma proporção.
Por mais que os consumidores olhem para as baterias e imaginem que elas não mudaram nada com o passar dos anos, isso está longe de ser verdade. Para se ter uma ideia, no final dos anos 90, um celular da Nokia contava com uma bateria de 900 mAh – o suficiente para muitas vezes fazer com que o celular ficasse ligado por vários dias.
Hoje, dificilmente algum aparelho consegue chegar aos dois dias sem ter que voltar para a tomada. Afinal, o que aconteceu?
O consumo de energia também aumentou
A diferença é que os celulares de antigamente tinham processadores mais fracos, tela menor e com resolução mais baixa e um número muito menor de funções. É uma situação bem diferente do que acontece hoje, quando muitos celulares são verdadeiros computadores.
Além de processadores mais potentes, os modelos atuais têm uma tela maior (alguns chegam até mesmo a ter uma tela de 6 polegadas) e inúmeros recursos. Some a isso acesso à internet via WiFi e 4G, dois itens responsáveis por boa parte do consumo. Veja também, processador de celular: como ele funciona?
A maioria dos Smartphones hoje tem baterias com capacidade entre 2 mil mAh e 3 mil mAh – o que representa três vezes mais do que acontecia há uma década. No entanto, a capacidade de processamento foi multiplicada várias vezes – só por aí já dá para perceber uma clara evolução.
Bateria de Smartphone: os passos para o futuro
O futuro das baterias de Smartphone é um item que tem atenção total por parte dos fabricantes. As principais companhias do mercado, como Apple, Samsung e LG, estão empenhadas em encontrar uma maneira de reduzir o tamanho delas ao mesmo tempo em que aumentam a sua capacidade de armazenamento.
Outro item que também recebe uma boa dose de investimento é a pesquisa de tecnologias que reduzam o consumo. Por exemplo, se hoje uma bateria de 2 mil mAh tem capacidade de segurar um smartphone ligado por 24 horas, a expectativa é que nos próximos anos essa mesma capacidade sustente o celular por 48 horas.
Tudo isso sem que haja redução na capacidade de processamento. Não é uma tarefa simples, mas se olharmos para trás e virmos tudo aquilo que foi feito ao longo da última década, não é improvável imaginar que a indústria certamente conseguirá avanços significativos nesse sentido.
Para isso, vale atacar em muitas frentes. Desde a adoção de softwares mais eficientes na gestão de baterias, passando por novos materiais que possam garantir maior durabilidade de carga até mesmo a soluções que facilitem o carregamento – como a recarga sem fio via WiFi.
Nesse último caso, mesmo que o celular estiver no seu bolso ele pode receber uma carga de energia se estiver próximo o suficiente de uma base energética. Todas essas tecnologias estão em testes, mas não devem aparecer nos celulares antes de 2020. Confira uma lista dos celulares com melhor bateria!
Tecnologia de ponta custa caro
As pesquisas dos fabricantes para conseguirem entregar celulares com baterias cada vez mais eficientes têm um preço. Não é à toa que o custo de um Smartphone cresceu tanto nos últimos anos, especialmente quando falamos dos modelos considerados top de linha.
Esses celulares hoje passam facilmente a casa dos R$ 4 mil e, em razão disso, quanto mais moderno, mais visado é o aparelho pelos ladrões. É por essa razão também que você não deveria pensar em adquirir um modelo caro de celular sem antes garantir a contratação de um seguro para Smartphone.
Porém, apesar de tudo isso, as perspectivas são animadoras. Algumas fabricantes têm encontrado soluções interessantes para aumentar a durabilidade da bateria dos Smartphones com uma única carga.
A ASUS, por exemplo, conseguiu colocar quase 5.000 mAh de bateria em um smartphone sem deixá-lo tão grosso – como é o caso do Zenfone Max. Já a Motorola apostou em módulos acopláveis, os chamados Snaps, capazes de duplicar a capacidade de bateria se necessário.
Cada uma das soluções tem uma proposta distinta, mas todas as fabricantes têm em mente hoje que é uma necessidade dos consumidores a ampliação do tempo que o celular passa ligado e longe da tomada. Quanto mais bem-sucedidas elas forem nisso, maior será o uso dos aparelhos – e consequentemente mais vendas virão.
Prepare-se para ver muitas novidades interessantes nessa área nos próximos três anos, pois praticamente todas as empresas estão muito empenhadas em melhorar esse quesito.
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