Saiba qual é o momento ideal para colocar um celular nas mãos do seu filho
É adequado comprar um celular para criança? O tema é bastante polêmico e entre os especialistas há um consenso que, se essa for a escolha dos pais, é preciso impor limites e adotar uma série de precauções para que o seu filho não saia prejudicado.
Para os pais, inegavelmente, o smartphone se tornou uma ferramenta fundamental. A maioria de nós não consegue ficar longe dos aparelhos por muito tempo.
Entretanto, se já é difícil para os adultos manterem o controle, como educar as crianças para que não se “viciem” tão cedo?
Note ainda que muitos pais recorrem a tecnologia para entreter o seus filhos em muitos momentos.
É o caso dos tablets, por exemplo: qual pai não colocou um desenho animado ou um jogo para a criança no dispositivo apenas para ter alguns minutos de tranquilidade?
Celular para criança: qual é o momento ideal?
Não existe uma regra rígida que indique quando é o melhor momento para dar um celular para criança. Uma boa parcela dos especialistas defende que isso não deve ocorrer antes dos 9 anos, sendo que o momento “ideal” seria entre os 9 e os 13 anos.
Contudo, mesmo que você decida adotar essa faixa etária como referência, é preciso ter consciência exata de como será o uso do aparelho por parte da criança.
Hoje, é possível configurar os celulares para que restrinjam o uso de uma série de aplicativos em função da idade.
Além disso, vale lembrar que serviços como o Facebook, por exemplo, não permitem a criação de contas de usuários que tenham menos de 13 anos.
Obviamente, é possível contornar esse “problema”, mas nós não recomendamos expor as crianças a esses ambientes antes da hora.
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Como escolher um modelo?
Se você está decidido a dar um celular para o seu filho, é hora de escolher um modelo.
Primeiramente, aqui é importante que você não se deixe seduzir pelos desejos da criança: é sua responsabilidade escolher um aparelho para ela.
A recomendação é buscar um modelo básico. Nada de celulares top de linha ou que custem mais do que R$ 1,5 mil. São várias razões para adotar essa abordagem: a primeira dela é o tipo de uso, uma vez que uma criança dificilmente vai requerer um aparelho com alta capacidade de processamento.
Tenha em mente que o máximo que será utilizado é um aplicativo para trocar mensagens com os pais, alguns jogos e exibição de vídeos.
Ou seja, você não precisa comprar um modelo caro para isso e até mesmo um aparelho seu já usado pode servir em um primeiro momento.
O segundo ponto importante é o cuidado que a criança terá com o produto. Crianças são menos atentas e mais vulneráveis a pessoas mal-intencionadas.
Portanto, caso o aparelho seja furtado ou roubado o custo da perda será menor.
Modo infantil deve ser ativado
Não importa se a sua escolha será por um smartphone com o sistema operacional Android ou iOS: ambos possuem modos específicos que permitem que os pais limitem o acesso a uma série de aplicativos.
Por exemplo, no Android é possível restringir o download de apps da Play Store cuja classificação indicativa seja acima do desejado e bloquear a opção de compras dentro de jogos e serviços.
Além disso, mesmo a instalação de apps pode ser supervisionada, com os pais recebendo uma mensagem sempre que a criança instalar alguma coisa.
Somado a isso, os pais devem sempre olhar com frequência o celular da criança, conferindo quais mensagens foram trocadas e com quem, para evitar que qualquer tipo de problema ocorra.
Assim, de forma supervisionada, ela poderá dar os primeiros passos no mundo mobile correndo menos riscos.
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É você que deve impor os limites
Apesar de existirem ferramentas que facilitam o controle das informações acessadas pela criança, nesse casos a responsabilidade por impor limites ao uso do aparelho é toda dos pais.
Estabelecer regras como a quantidade de horas por dia ou o tipo de atividade permitida no aparelho é fundamental.
O que não pode acontecer é que o celular se torne um elemento de “válvula de escape” para elas.
O aparelho deve funcionar como uma ferramenta de comunicação e não como um novo vício. Além disso, de forma alguma seu uso pode comprometer o dia a dia dos pequenos.
É importante ainda que as crianças recebam orientações quanto à forma de uso do celular em público. Sair por aí com o aparelho em mãos, por exemplo, não é recomendado.
Ela deve tirar o celular da mochila apenas em locais fechados e nunca diante de estranhos na rua.
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Não esqueça de proteger o celular do seu filho
Para garantir proteção extra para o smartphone do seu filho, a nossa recomendação é que você contrate um seguro para celular.
Os valores de mensalidade são baixos se comparados ao investimento feito na compra do aparelho e, em caso de algum problema, você recebe o valor segurado de volta.
Quando falamos em celular para criança, infelizmente, é comum que elas estejam nas estatísticas como vítimas de furtos e roubos.
Pessoas mal-intencionadas as veem como alvos fáceis e indefesos e, por essa razão, elas são até mesmo mais visadas por conta disso.
Mesmo que o modelo de smartphone escolhido seja um aparelho mais barato, não importa: é possível fazer um seguro de qualquer celular e evitar dores de cabeça caso o pior aconteça.
O que achou das nossas dicas para o momento certo de comprar um celular para o seu filho? Tem mais algum conselho valioso? Compartilhe conosco nos comentários!
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