Saiba o que é e para que serve um dos componentes mais importantes de um smartphone
Talvez você nunca o tenha visto em imagens, mas ele está presente em seu celular e, sem ele o seu smartphone não funcionaria.
Estamos falando do processador, um dos principais componentes de um aparelho e que pode ser considerado o coração do sistema.
Entender como ele funciona é fundamental também na hora de escolher o seu smartphone.
As nomenclaturas e as especificações de um processador de celular podem não ser tão simples para aqueles que não estão muito familiarizados com o tema.
É preciso ficar de olho no fabricante, na quantidade de núcleos, na geração, na velocidade do clock e em uma série de outros itens técnicos.
Nesse artigo, explicamos de forma sucinta como funciona o processador de um celular e por que você deve prestar atenção a esse item antes de comprar um novo produto.
Como um processador funciona?
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Quanto melhor for o processador do seu aparelho, maior será velocidade de execução dos jogos e das tarefas que o sistema operacional precisa realizar.
Assim como o coração, o processador não faz esse trabalho sozinho. Ele utiliza os recursos do sistema operacional, das memórias e da GPU para suprir todas as suas necessidades.
Para entender como um processador especificamente funciona, primeiramente é preciso compreender o que significam outros quatro elementos que estão associados a ele.
Vamos entender primeiro o que é velocidade de clock, chipset, o que são os núcleos e para que serve uma GPU.
Velocidade de clock
A comparação que podemos fazer, nesse caso, é com o motor de um carro. A velocidade de clock indica quantos “giros” um processador pode fazer a cada segundo.
Assim, a analogia é válida não em termos de qual velocidade ele pode alcançar, mas sim qual é o esforço que será necessário para que ele atinja tal desempenho.
Vamos pegar um exemplo de um carro 1.0 e um carro 2.0.
Ambos têm plenas condições de chegar a uma velocidade de 110 km/h, por exemplo.
Porém, o modelo 1.0 vai sofrer mais para chegar nesse número enquanto o carro 2.0 vai fazer o seu trabalho de forma mais tranquila.
Nesse caso, entra em cena outro fator: a quantidade de núcleos.
Núcleos de um processador
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Os núcleos de um processador de celular, também conhecidos por core, são o cérebro da operação. Quanto maior for o número de núcleos, mas rápido o processador fará a análise da informação e passará os dados adiante, se comunicando com outros componentes. Hoje no mercado temos processadores que vão de dois núcleos até dez.
Porém, é preciso que exista um equilíbrio entre a quantidade de núcleos e a velocidade de clock. Se tudo estiver no máximo, por exemplo, o consumo de bateria será muito alto e você provavelmente ficaria na mão em poucas horas. O segredo consiste em encontrar o meio termo que faça com que todas essas partes funcionem em harmonia.
Chipset
No item anterior falamos de como os núcleos processam as informações para enviá-las para outros componentes do aparelho, não é mesmo?
Esse processo de comunicação com as outras partes é feito pelo chipset.
Ele precisa acompanhar o ritmo de leitura e escrita dos dados que os núcleos são capazes de processar, assim como os demais componentes também precisam estar no mesmo ritmo.
Novamente, temos aqui a busca pelo equilíbrio. De nada adianta colocar um processador moderno em um chipset antiquado, por exemplo.
Em algum momento o processo vai sofrer algum tipo de gargalo e o resultado final vai ficar bem abaixo do esperado.
GPU
Por fim, o último componente de um processador que devemos levar em consideração é a GPU, sigla que em tradução direta quer dizer Unidade Gráfica de Processamento.
Como o próprio nome indica, essa unidade é atividade sempre que se requer altas capacidades de processamento gráfico, como no caso de jogos, por exemplo.
Para rodar um aplicativo mais simples, como o WhatsApp, o processador sozinho dá conta do recado, mas para renderizar gráficos de jogos, em tempo real, a CPU vai pedir ajuda da GPU, de forma que esse processamento mais complexo e pesado seja feito à parte, para não sobrecarregar o sistema operacional em execução.
Componente é fundamental, mas não funciona sozinho
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Em linhas gerais, essas são as principais partes que compõem um processador de celular.
E, assim, como ocorre internamente, externamente ele também precisa que os demais componentes acompanhem o ritmo, senão de nada adianta ter tanta capacidade de poder.
Por exemplo, é preciso que a memória RAM dê conta do recado para suprir tudo aquilo que foi processado.
O sistema operacional precisa estar atualizado para exibir todas essas informações para o usuário sem atraso no tempo de resposta.
Da mesma forma, a capacidade de bateria também precisa ser suficiente para suprir todas essas tarefas.
É por isso que às vezes encontramos aparelhos que são melhores em algumas tarefas do que outros, mesmo sendo inferiores.
Isso acontece pelo simples fato de que é possível que um determinado componente esteja mais otimizado para jogos, por exemplo, mas consuma bastante bateria para isso.
Outros, reduzem a quantidade de frames exibidos em um jogo para rodar de forma mais suave e economizar bateria.
Por isso, é importante ficar de olho em todas as especificações técnicas de um aparelho antes de confirmar a compra. Se possível, leia reviews sobre ele antes.
Com tanto cuidado na escolha, não deixe também o seu celular descoberto depois da compra.
A contração de um seguro para smartphone pode garantir a tranquilidade que você precisa, a um custo baixo se comparado ao valor do aparelho.