Malwares e Vírus podem atacar seus dispositivos IoT
Não são apenas celulares e computadores que podem ser invadidos ou sofrerem ameaças de ataques, como malwares e vírus. Qualquer dispositivo que, de alguma forma, possa se conectar a uma rede está sujeito a ameaças como essa e, embora em alguns casos os danos possam ser consideravelmente menores, ainda assim é importante ficar atento às questões de segurança, para que eles não sirvam de porta de entrada para outros equipamentos.
As pessoas mal-intencionadas sabem que são cada vez maiores os índices de conscientização dos usuários quanto à importância de proteção em seus dispositivos. Embora ainda sejam mais visados, é cada vez maior o número de computadores, tablets e celulares protegidos e isso dificulta a ação deles. A solução para quem quer o mal é buscar outras alternativas, e a Internet das Coisas pode ser a porta de entrada para esses criminosos.
Internet das Coisas: tudo está conectado
Hoje, não são apenas os seus dispositivos principais que podem acessar a internet. Você pode se conectar à rede pela TV, pelo aparelho de som, pelo relógio, pela geladeira, pelo micro-ondas e até pela máquina de fazer café. Porém, temos a certeza absoluta que você nunca se preocupou, por exemplo, em saber se algum vírus poderia infectar de alguma forma a sua geladeira.
A teoria, no entanto, é bem simples. Cada dispositivo que você possui que possa se conectar à internet é, em potencial, uma porta de entrada para possíveis ataques e, por conta disso, precisa ser protegido. Criminosos podem se aproveitar dessas falhas, explorando as brechas que você menos imagina, de forma a usar a capacidade de processamento dessas máquinas para disparar ataques DDoS ou ainda acessar a sua rede. Felizmente, há meios de se precaver.
Troque as senhas-padrão de seus dispositivos
Quando você compra um roteador ou algum outro dispositivo que requeira senha para acesso, note que o padrão de fábrica é sempre uma senha similar. Estamos falando de senhas como “admin” ou “12345”, combinações que você já deve ter visto alguma vez se tentou configurar por conta própria um modem ou roteador. A primeira recomendação é que você mude imediatamente essas senhas.
Pense da seguinte forma: um roteador, por exemplo, é a porta de entrada da internet em sua casa. Tudo que chega aos seus dispositivos, sejam eles quais forem, passa pelo roteador. Ao deixar uma senha básica na sua central de comando, você está dando margem para que qualquer um possa acessar sua rede e fazer o que bem entender dentro dela. A Internet das Coisas depende completamente dele.
Atualizações de software: não as ignore
Muitas pessoas deixam de atualizar seus softwares por preguiça e essa é uma péssima ideia. As atualizações existem para que brechas de segurança possam ser corrigidas. Quando você ignora uma atualização, qualquer que seja ela, é como se você estivesse dizendo: “ei, eu não me importo com essas brechas que tem aqui, vou manter tudo como está”.
Você pode checar as novidades de uma atualização lendo aquele texto que todo mundo costuma ignorar, que traz um descritivo sobre quais funcionalidades estão sendo acrescidas com aquele novo pacote de arquivos. Em geral, você verá menções a “bug fixes”, já que é perfeitamente normal que softwares possuam falhas – e as atualizações existem justamente para corrigi-las.
Mantenha os seus dispositivos protegidos
Muitas pessoas ainda não se preocupam da maneira como deveriam com a segurança. Em outras palavras, pense da seguinte forma: você investe três ou quatro mil reais em um celular ou notebook, contrata um seguro contra roubo e evita expor ele em locais públicos. Porém, se esquece de usar um antivírus e compromete os seus dados que, de uma forma ou de outra, podem valer muito mais do que isso.
Dessa forma, mesmo sendo o conselho antigo e repetitivo, vale a pena mencionar ele mais uma vez: seu celular e seu notebook precisam ter um antivírus instalado. Ele é capaz de ajudar a minimizar os riscos, identificando possíveis ameaças e malwares. Além disso, você precisa adotar ainda um comportamento seguro, evitando clicar em links de origem desconhecida e cujas fontes você não sabe quais são.
Repense a conectividade
Será mesmo que tudo o que está à sua volta precisa estar conectado, como prega a Internet das Coisas? Esse conselho pode ir contra os princípios tecnológicos, mas de uma forma ou de outra sempre é válido refletir sobre tudo aquilo que você utiliza. Hoje, temos até mesmo canecas conectadas, que ao ficarem aquecidas informam qual é a temperatura da bebida.
Obviamente, as chances de alguém tentar hackear a sua caneca são muito pequenas, mas ainda assim ela abre margem para alguns precedentes inusitados. Portanto, repense a maneira como você enxerga esses dispositivos. Não é apenas porque a indústria diz que você deve armazenar cada dado de seu consumo durante as 24 horas do dia.
Cuidado nunca é demais
Existem várias ferramentas que você pode utilizar para proteger os seus dispositivos, mas além delas é importante que você tenha consciência da importância de ter um comportamento seguro ao usar a internet. “Nem tudo que reluz é ouro”, diz o ditado e essa é a mais pura verdade.
Pessoas mal-intencionadas usam todos os truques possíveis para conseguir acessar seus dados ou plantar programas maliciosos que possam capturar dados de contas bancárias ou cartões de crédito. Não seja você aquele que facilita esse trabalho. Faça sua parte, mantendo a proteção onde for possível e evite surpresas desagradáveis onde você menos espera.
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