Tela maior e câmera traseira dupla são os principais destaques do mais novo lançamento da empresa para o mercado brasileiro

A Motorola encerrou o primeiro semestre colocando à venda no mercado brasileiro mais um modelo de smartphone: a bola da vez é o Motorola Moto Z3 Play, a terceira geração do Moto Z, o aparelho que suporta os famosos Snaps.

Considerado um modelo intermediário premium pelas suas especificações técnicas, o aparelho traz como principais destaques uma tela maior, câmera traseira dupla e um acabamento de melhor qualidade.

Será que vale a pena investir o seu dinheiro nele?

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Smartphone Motorola Moto Z3 Play: ficha técnica

  • Sistema operacional: Android 8.1 (Oreo)
  • Tela: Super AMOLED de 6 polegadas com proteção Gorilla Glass 3
  • Resolução de tela: 2160 x 1080 pixels
  • Processador: octa-core Qualcomm Snapdragon 636 de 1,8 GHz
  • GPU: Adreno 509
  • RAM: 4 GB ou 6 GB
  • Armazenamento: 64 GB ou 128 GB (expansível com cartão micro SD)
  • Câmera traseira: duas, uma 12 megapixels e outra com 5 megapixels
  • Câmera frontal: 8 megapixels
  • Bateria: 3.000 mAh
  • Dimensões: 15,65 cm (altura) x 7,65 cm (largura)
  • Espessura: 0,68 cm
  • Peso: 156 gramas
  • Preço médio: a partir de R$ 2.299

Poucas mudanças no design

Desde a primeira geração da linha Z, os aparelhos da Motorola têm suporte aos Snaps e, para que isso de mantenha assim, o tamanho do celular foi mantido.

Por isso nada de novo nesse quesito. Como um único detalhe ele ficou 0,08 cm mais espesso, algo que é imperceptível.

O que mudou mesmo foi o acabamento da parte traseira, que agora é de vidro.

Combinada com as bordas de metal, o aparelho agora entrega a sensação de ser um dispositivo mais elegante, mas sem perder a sua eficiência. Recomendamos usar um case para proteção.

Outro detalhe interessante é o posicionamento do leitor de impressões digitais. Se ele fosse colocado na parte traseira não seria possível usar os Snaps.

Então, a Motorola decidiu coloca-lo na lateral, uma posição que pode causar algum estranhamento no início.

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Tela: uma grande evolução

Um dos pontos que merecem ser ressaltados no Motorola Moto Z3 Play é a tela. A partir dessa geração, o painel utilizado passa a ser o Super AMOLED.

Optando por uma razão de aspecto de 18:9, o display ocupa quase toda a parte frontal do aparelho.

Dessa forma, é possível entregar um celular com bordas muito reduzidas e uma tela de 6 polegadas sem que isso represente um aumento no tamanho do produto.

A resolução de 2160 x 1080 pixels é mais do que suficiente para garantir imagens de qualidade em todas as ocasiões.

Desempenho: poder sob medida

Inegavelmente, o Motorola Moto Z3 Play apresenta um conjunto eficiente de hardware.

O processador Snapdragon 636 é um dos responsáveis pelo baixo consumo de energia, ao mesmo tempo que garante o poder necessário para rodar qualquer app da Play Store.

Há versões com 4 GB e 6 GB, mas qualquer uma delas faz um bom trabalho na execução dos apps, sem travamentos ou qualquer tipo de instabilidade.

O sistema de recarga rápida da bateria é outro ponto positivo: dá para preencher 80% da carga em cerca de 1 hora.

Câmera dupla: seguindo a tendência

A mesma câmera de 12 megapixels e abertura f/1.7 que existia no Moto Z2 Play está de volta.

Porém, dessa vez a empresa optou por seguir uma tendência do mercado e incluiu uma segunda câmera na parte de trás, essa com 5 megapixels de resolução e abertura f/2.2.

Em nossos testes, a câmera se mostrou eficiente, cumprindo bem o seu papel. Não é nenhum primor, como nunca foram as câmeras da Motorola, mas não compromete em locais com boa luminosidade.

Já em ambientes mais escuros notamos muito ruído nas fotos e dificuldade de foco. Para quem sabe lidar com o modo manual, é possível corrigir muita coisa.

Por fim, a câmera frontal segue o mesmo padrão: bons resultados em ambientes ensolarados e muitos ruídos à noite. A ausência de um flash LED frontal é um elemento que faz falta.

Confira também o review do Motorola Moto G5s.

Vale a pena?

Sem sombra de dúvidas, a Motorola decidiu mexer pouco na linha Z e apostar na manutenção de uma série de elementos que tornaram esse aparelho um dos mais vendidos em sua categoria.

A possibilidade de usar Snaps de gerações anteriores é muito bem-vinda.

O leitor de impressões digitais na lateral pode causar estranhamento no início, mas é uma questão de hábito.

A tela maior, com bordas reduzidas, deixou o aparelho mais bonito e o display Super AMOLED ressalta essa característica: está muito melhor para jogos e filmes.

O ponto negativo fica por conta do desempenho das câmeras, especialmente em ambientes com pouca luminosidade.

Há produtos concorrentes na mesma faixa de preço, como os da ASUS, que são capazes de entregar um resultado melhor nesse quesito.

Falando em preço, a sugestão da Motorola para o aparelho é R$ 2.299 para a versão com 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento e R$ 2.699 para a versão com 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento. É compatível com o que se pratica no mercado atualmente.

Vale lembrar que os smartphones da Motorola costumam estar sempre na lista dos aparelhos com maior índice de furtos e roubos, dada a popularidade da marca no Brasil.

Em razão disso, nós recomendamos que você contrate um seguro para celular assim que adquirir o aparelho.

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Além disso, indicamos também que você o proteja com um case emborrachado. O acabamento em vidro é elegante, mas parece ser escorregadio e bastante suscetível a rachaduras em caso de queda.

Em resumo, trata-se de um aparelho equilibrado e que vale a pena ser considerado.