Descubra como ele executa suas tarefas e torna possível o funcionamento de um celular
Se fossemos apontar o componente mais importante de um smartphone, certamente ele seria o processador.
Claro, para que um aparelho funcione é preciso que todo um conjunto de peças execute as suas funções em harmonia, mas é o processador quem centraliza e gerencia todas essas tarefas.
Pode reparar: em todo smartphone que você for comprar, nas especificações técnicas vai estar lá o tipo de processador.
Ele pode ser da Qualcomm (a linha Snapdragon), da MediaTek ou mesmo da Samsung (Exynos), mas essa é uma informação relevante e que você precisa levar em consideração na hora de comprar um produto.
São vários os itens a serem observados em um processador de celular. A quantidade de núcleos, a geração e a velocidade do clock são os principais.
Nesse artigo, vamos explicar como esse componente funciona e o que você deve fazer para identificar qual é o modelo que mais se adapta à suas necessidades.
Para que serve um processador?
Para que você entenda a importância de um processador, tenha em mente a seguinte analogia: quanto melhor for o processador de um celular, maior será a velocidade de execução e a capacidade dele em rodar jogos e aplicativos bem como o sistema operacional.
É por essa razão que muitas vezes os fabricantes quando lançam a nova geração de um produto simplesmente atualizam o processador para um mais potente.
Isso já é o suficiente para dar uma nova cara para o celular e fazer com que ele seja capaz de desempenhar tarefas que antes não conseguiria.
Obviamente, o processador não faz esse trabalho sozinho. Ele usa ainda os recursos do sistema operacional, a memória RAM e a GPU para suprir todas as necessidades.
Trata-se de um trabalho integrado no qual a CPU é a responsável por centralizar essas informações.
Para que você possa compreender melhor o funcionamento de um processador de celular, vamos primeiro entender o que significa cada um dos itens técnicos que apresentamos anteriormente.
Outro ponto importante é que o processador ajuda a rodar o sistema operacional do smartphone. Mas, isso, vamos ver mais pra frente.
O que é a velocidade do clock?
A velocidade do clock indica quanto de esforço é necessário para um processador realizar uma tarefa.
Em outras palavras, um processador mais simples, mas que “gire” mais rápido, talvez seja capaz de alcançar um processador mais potente, mas que esteja “girando” a uma velocidade menor.
É mais ou menos o que acontece com um carro. Um veículo com motor 1.0 consegue chegar a 100 km/h, assim como um veículo 2.0 também consegue.
Porém, o motor do carro 1.0 terá que fazer muito mais esforço para conseguir isso se comparado ao do carro 2.0. No final das contas, tudo se resume a conseguir fazer mais com menos.
No entanto, a velocidade do clock não é o único quesito a ser avaliado em um processador. Você precisa saber também o que significa a quantidade de núcleos.
Para que servem os núcleos de um processador?
Para que todas essas operações possam ser centralizadas de alguma forma, os processadores dividem a sua capacidade de desempenho em núcleos.
Assim, cada núcleo fica responsável por uma tarefa, permitindo que recursos multitarefa sejam executados com muita facilidade, uma vez que cada está responsável por alguma coisa.
Hoje, em geral, os processadores de smartphone têm entre dois e dez núcleos, dependendo da sua arquitetura.
A Qualcomm, por exemplo, aposta em processadores de quatro, seis e oito núcleos. Já a MediaTek tem versões com até 10 núcleos.
Porém, apenas colocar mais núcleos não significa necessariamente ter um processador mais potente.
Afinal, é preciso encontrar um equilíbrio entre potência e desempenho ou, caso contrário, o consumo de bateria será muito alto. O segredo aqui é buscar sempre a harmonia.
Chipset e GPU
Por fim, temos outros dois componentes que integram o processador de celular e que são dignos de destaque: o chipset e a GPU.
O chipset é responsável pelo processo de comunicação entre as partes. Por conta disso, ele precisa acompanhar o ritmo de leitura e gravação de dados na mesma intensidade que os núcleos são capazes de processar e na mesma velocidade.
Ou seja, tudo precisa estar bem interligado ou caso contrário o funcionamento será prejudicado.
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Esses problemas de desarmonia são percebidos pelos usuários como “travamentos” e “gargalos”, sinal que alguma coisa na experiência não está de acordo.
Além disso, temos também a GPU. Sigla para Graphic Unity Processor (ou “Unidade de Processamento Gráfico”, em tradução direta) esse componente é acionado quando o sistema operacional precisa executar tarefas que requeiram maior poder gráfico.
Nesse caso estão incluídos principalmente jogos e vídeos. É como se a GPU fosse um processador auxiliar, mas que entrasse em ação apenas quando a coisa fica mais pesada.
Ela está ali principalmente para que a CPU não fique sobrecarregada a ponto de comprometer o desempenho do sistema operacional.
É muita tecnologia envolvida
Como você pôde perceber, não é tão simples assim fazer com que todos esses componentes funcionem perfeitamente sempre.
Isso requer muitos investimentos em pesquisa e desenvolvimento por parte dos fabricantes, de forma que seja possível aperfeiçoar ano após ano os aparelhos.
Porém, de certa forma, isso explica por qual motivo os smartphones muitas vezes custam caro.
Não se trata do preço do componente em si, mas sim de todos os anos de pesquisa envolvida para que tudo possa funcionar da maneira como funciona hoje.
Você pode fazer a sua parte valorizando seu investimento. Já que os smartphones custam tão caro, nada mais inteligente do que protegê-los.
Um seguro para celular, por exemplo, garante que em caso de dano acidental ou roubo você receba de volta o valor integral que pagou por ele.
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