A mais nova aposta da empresa brasileira alia preço justo e boas configurações para conquistar o consumidor
A fabricante brasileira Quantum definitivamente vem conseguindo ganhar espaço no mercado brasileiro de smartphones.
Seus aparelhos lançados até agora foram bem recebidos pelo público, especialmente pelo fato de possuírem boas especificações técnicas aliadas a um preço competitivo.
Quiosques da marca espalhados em shoppings pelo Brasil também ajudaram nesse sentido.
Para o último trimestre de 2017, a aposta da Quantum no Brasil é o modelo Sky. Trata-se de um modelo intermediário com preço sugerido de R$ 1.349.
Ele traz algumas características interessantes, como a câmera frontal de 16 megapixels, a bateria de 4.100 mAh e o processador de oito núcleos MediaTek Helio P10. Confira quais foram as nossas impressões deste aparelho.
Smartphone Quantum Sky – ficha técnica
- Sistema operacional: Android 7.0 (Nougat)
- Tela: IPS LCD de 5,5 polegadas com proteção Gorilla Glass 3
- Resolução de tela: 1920 x 1080 pixels (Full HD)
- Processador: octa-core MediaTek Helio P10 de 2 GHz;
- GPU: Mali-T860 de 700 Mhz
- RAM: 4 GB
- Armazenamento: 64 GB (expansível com cartão micro SD)
- Câmera traseira: 13 megapixels
- Câmera frontal: 16 megapixels
- Bateria: 4.100 mAh
- Dimensões: 15,45 cm (altura) x 7,65 cm (largura)
- Espessura: 0,83 cm
- Peso: 182 gramas
- Preço sugerido: R$ 1.349
Design simples e eficiente
Os aparelhos da Quantum nunca chegaram a empolgar os consumidores por conta do design. Os modelos não chegam a ser feios ou coisa assim, mas a maioria deles não inova em termos de design.
O smartphone Sky tem as laterais da tela levemente curvadas e conta com um botão na parte frontal. Ele também é um eficiente leitor de digitais.
Já na parte traseira o acabamento é feito em alumínio, o que proporciona uma pegada bastante confortável. Entretanto, é preciso tomar algum cuidado para que o aparelho não escorregue das mãos.
Embora sua anatomia seja satisfatória nesse quesito, o material é liso e pode causar acidentes. Contudo, um ponto positivo para a empresa: dentro da embalagem ela inclui uma película protetora e uma capa transparente flexível.
Tela de alta definição
Antes de tudo, lembre-se que estamos falando de um aparelho considerado intermediário, portanto uma tela Full HD como a do Quantum Sky se mostra bastante satisfatória.
Com 5,5 polegadas de display, as cores se mostram vivas o suficiente para realçar os contrastes. Ao manuseá-lo, observar o aparelho a partir de diversos ângulos de visão não causa desconforto ou mudanças significativas nas tonalidades.
Sob a luz do sol o desempenho também é satisfatório. O modelo conta com um controle de brilho bastante amplo e o sensor de luminosidade faz um bom trabalho.
Um ponto negativo, para muitos, é o fato de que os botões virtuais não são retroiluminados, o que pode confundir um pouco aqueles que dependem dessa indicação no escuro. Contudo, em linhas gerais, não há problema algum nesse quesito.
Apostando nos selfies
No que diz respeito às câmeras, também tivemos uma boa avaliação sobre elas. Na parte traseira são 13 megapixels de resolução e abertura f/2.0.
O sensor utilizado é o Sony IMX258, o mesmo presente no bom LG G6. Obviamente, o software da empresa sul-coreana ainda faz um trabalho melhor, mas o Sky não faz feio na captura de imagens.
Em ambientes bem iluminados, de fato, não há do que reclamar. A nitidez se perde um pouco, entretanto, nas fotos noturnas. O modo HDR até ajuda a fazer alguma correção, mas exige mais firmeza nas mãos do fotógrafo.
Já nas selfies o resultado é ainda melhor. São 16 megapixels de resolução e abertura de f/2.0, com um bom trabalho de pós-processamento e baixos níveis de ruído.
Desempenho: suficiente para rodar tudo
Aquele que comprar um Quantum Sky não precisará ficar se perguntando se o celular roda ou não um determinado aplicativo. Suas especificações – que incluem 4 GB de RAM e um processador octa-core Helios P10 da MediaTek – não fazem feio.
Entretanto, tenha em mente que se trata de um hardware lançado em 2015, portanto um pouco defasado.
Em nossos testes, tudo que foi executado rodou perfeitamente. A transição entre os apps também se mostra satisfatória, não tão suave como em modelo mais caros, mas ainda assim igualmente eficiente.
Mesmo jogos mais pesados ou que requeiram maior capacidade de processamento gráfico vão muito bem com ele.
Bateria: o lado bom e o lado ruim
Quem olhar as especificações técnicas do Quantum Sky e ver que ele conta com uma bateria de 4.100 mAh logo poderá imaginar que estamos diante de um aparelho com condições para ser um campeão nesse quesito.
Infelizmente isso está longe de ser verdade, mas ao menos ele não compromete no desempenho do dia a dia.
Com muita tranquilidade você poderá passar um dia inteiro com o aparelho sem a necessidade de recarregá-lo. Porém, usuários mais hardcore poderão se ver com a bateria no vermelho já no final do dia.
O trabalho de otimização de software da Quantum – um Android muito próximo ao chamado “Android puro” – infelizmente deixa um pouco a desejar e o consumo é mais alto do que poderia.
Vale a pena?
Por tudo aquilo que apresenta, não dá para dizer que o Quantum Sky é um celular que empolga. Ele não é o melhor da categoria em nenhum quesito, mas possui um conjunto equilibrado e que não faz feio em momento algum.
Boa capacidade de bateria, desempenho satisfatório, câmeras razoáveis e tela com bom contraste de cores estão entre os itens que ele entrega.
Chama a atenção o fato do aparelho vir com uma película protetora para a tela e com uma capa de silicone, itens amplamente utilizados pelos brasileiros, mas que praticamente nenhuma fabricante inclui no pacote.
Sendo assim, esses são benefícios interessantes de se ter sem custo extra. O valor sugerido pela empresa – R$ 1.349 – é justo por tudo aquilo que o produto oferece.
Sem dúvida, trata-se de uma opção válida para o consumidor e que merece estar na sua lista de produtos a serem analisados se você estiver procurando um celular nessa faixa de preço.
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