Saiba o que achamos da mais nova geração do smartphone da Apple
Demorou, mas finalmente a nova geração de iPhones já está disponível nas lojas brasileiras. Anunciado em setembro deste ano, os modelos iPhone 8 e iPhone 8 Plus dessa vez ficaram como coadjuvantes do poderoso iPhone X. Entretanto, nem por isso ele perdeu a sua majestade ou se tornou um produto de menor.
Tivemos a oportunidade de testar em todos os detalhes o iPhone 8 Plus, o irmão maior que dá sequência à história de sucesso dos celulares da Apple pelo mundo afora. No Brasil ele chega em duas versões: a com 64 GB de armazenamento – que custa R$ 4.599 – e a com 256 GB de armazenamento, que sai por R$ 5.399.
O duelo era entre o Galaxy Note 8 vs Iphone 8 Plus. Mas, será que realmente vale a pena investir o seu dinheiro nele? Antes de tudo, vamos conhecer as especificações técnicas do novo modelo.
Smartphone Apple iPhone 8 Plus – Ficha técnica
- Sistema operacional: iOS 11
- Tela: LED de 5,5 polegadas
- Resolução de tela: 1080 x 1920 pixels
- Densidade de pixels: 401 ppi
- CPU: Apple A11 Bionic hexa-core
- GPU: Apple GPU
- Armazenamento: versões com 64 GB e 256 GB
- RAM: 3 GB
- Câmera traseira: duas de 12 megapixels, com aberturas de f/1.8 e f/2.8
- Câmera frontal: 7 megapixels
- Dimensões: 15,8 cm (altura) x 7,8 cm (largura)
- Espessura: 0,75 cm
- Peso: 202 gramas
- Preço: R$ 4.599 (64 GB) e R$ 5.399 (256 GB)
Design: mudança nos materiais
Quem olha de frente um iPhone 8 Plus, um iPhone 7 Plus, um iPhone 6S Plus e um iPhone 6S vai perceber pouquíssimas diferenças: afinal, há quatro anos a Apple mantém um padrão na parte frontal dos seus produtos. A mudança principal, entretanto, está na parte traseira: o iPhone 8 Plus agora tem a traseira de vidro, diferente dos seus antecessores.
As câmeras duplas traseiras, implantadas no iPhone 7 Plus, foram mantidas, assim como o modelo segue sem entrada para fone de ouvido. A mudança do material na parte traseira resulta em uma pegada mais consistente e menos escorregadia. As laterais, no entanto, permanecem com a construção em alumínio.
Tela: a inclusão do True Tone
A tela do iPhone 8 Plus é exatamente a mesma do seu antecessor. Falamos aqui de um painel LCD de 5,5 polegadas com resolução Full HD (1920 x 1080 pixels), que resulta em uma densidade de pixels de 441 ppi. Ou seja, o ótimo nível de qualidade presente nas telas do iPhones foi mantido, sem tirar nem por.
Contudo, há sim uma pequena novidade. Trata-se da tecnologia True Tone, que nasceu nos modelos de iPad da empresa. Ela permite que os tons de branco da tela sejam ajustados de acordo com a luz do ambiente, tornando menos cansativa a leitura. No iPad esse recurso é conhecido como Night Shift.
Desempenho: onde a novidade faz a diferença
Os principais esforços da Apple em melhorar o seu produto podem ser vistos na capacidade de processamento. O aparelho conta com o chip A11 Bionic que, segundo a empresa, tornam o iPhone 8 Plus 70% mais eficiente e 25% mais rápido que o iPhone 7 Plus. A GPU garante ainda gráficos mais precisos, 30% melhores para ser mais exato.
O resultado disso é um aparelho que “voa” em todas as tarefas, sem atrasos no tempo de resposta ou pequenos travamentos. O foco do novo chip, entretanto, está nas possibilidades de realidade aumentada. Ainda há poucos títulos que exploram todo o potencial do processador, mas a Apple promete pelo menos duas dezenas de boas novidades nos próximos meses.
Bateria: quando menos é mais?
Em termos numéricos, a bateria do iPhone 8 Plus é menor do que a bateria do iPhone 7 Plus. São 2.900 mAh do aparelho lançado em 2016 contra apenas 2.691 mAh do aparelho lançado neste ano. O que poderia ser uma má notícia para o consumidor, na prática, é compensado com melhor eficiência energética e otimização de software.
Assim, mesmo com 209 mAh a menos, podemos dizer que a duração de bateria é praticamente a mesma do modelo anterior, o que pode ser encarado como um ponto positivo ou negativo. Positivo pois claramente há evolução tecnológica aqui, mas negativo porque com a redução da capacidade de carga, na prática, não muda nada para o consumidor.
Frustra saber também que o celular não possui compatibilidade com recarga rápida – na verdade há, mas somente se você usar um cabo USB-C de terceiros ou de um MacBook Pro – e que não há compatibilidade com recarga sem fio. Esse último recurso, porém, está disponível no iPhone X.
Câmeras: a evolução contínua
O melhor desempenho do iPhone 8 Plus se reflete também na qualidade das câmeras, tanto a frontal quanto as duas traseiras. Tecnicamente, a resolução em megapixels e a abertura das câmeras é exatamente a mesma. Contudo, na hora de colocar a mão na massa, os resultados das fotos são diferentes – e há uma ligeira vantagem no modelo mais novo.
O processamento mais rápido resulta em uma tonalidade maior de cores, foco automático mais rápido e melhores fotos no modo HDR. O modo Iluminação de Retrato é uma boa novidade e acrescenta efeitos de estúdio às suas fotos. O sistema de edição também está um pouco mais rápido e mais simples.
Já na câmera frontal, podemos destacar como novidade a possibilidade de gravar vídeos em 4K a 60 fps – antes a limitação era de apenas 30 fps. A melhora aqui também é perceptível, mas apenas para aqueles que têm um olhar mais apurado.
Vale a pena?
Há duas formas de responder a essa pergunta. Se você possui um iPhone 7 Plus, por exemplo, trocar o modelo de 2016 pelo de 2017 não faz muito sentido. O investimento é muito alto se comparado às melhorias que você terá. Dessa forma, a menos que você faça muita questão de ter sempre o celular mais novo na mão, comprar o iPhone 8 Plus nesse momento é bobagem.
Por outro lado, se você anda com algum modelo mais antigo ou mesmo com um celular Android, tenha certeza de que o iPhone 8 oferece uma das melhores experiências do mercado na atualidade. Rápido, leve, confortável nas mãos e com software otimizado, o modelo é perfeito para qualquer tipo de tarefa.
O que pesa contra o iPhone 8 Plus é, sem dúvida, o seu preço. O aparelho está ainda mais caro do que no ano anterior e agora pode ser comprados por valores que variam entre R$ 4.599 e R$ 5.399. Ambos se colocam entre os modelos mais caros vendidos no Brasil. É o tipo de smartphone que você não pode tirar da loja sem um seguro para celular.
Contudo, sem sombra de dúvidas, o iPhone 8 mostra que a Apple continua fazendo muito bem o seu principal produto, acertando muito mais do que errando, e entregando para o consumidor um aparelho de muita qualidade.
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