Não precisa mais ter dúvidas sobre o futuro. O Smartphone Modular já foi apresentado. Aquele cenário futurista que víamos em filmes está virando realidade. Basta olhar nos lançamentos anunciados para os próximos meses inspirados no filme “De Volta para o Futuro”:
E agora é a vez do Smartphone Modular, uma evolução que, de alguma forma, lembra aquelas pecinhas Lego que fizeram tanto sucesso na década de 80. E o conceito é esse mesmo. Há pelo menos dois projetos em andamento que prometem acabar com a necessidade de você trocar o smartphone inteiro cada vez que uma parte dele parar de funcionar: o Projeto Ara, do Google, e o PuzzlePhone, ambos com peças intercambiáveis.
Projeto Ara
A ideia do telefone modular denominado Projeto Ara é do Google X, o super laboratório do Google. A ideia é dar vida longa e próspera ao aparelho, permitindo que módulos defeituosos sejam trocadas ou simplesmente atualizados, com uma antena de internet mais eficiente, auto-falantes melhores, hardware mais potente ou uma câmera com mais megapixels, por exemplo. Na verdade ele já está em pleno desenvolvimento desde 2013, mas parece que finalmente este ano deverá se tornar realidade para o consumidor. O maior entrave parece ser fazer o hardware responder à troca de módulos. É esperar para ver.
PuzzlePhone
Seguindo a mesma linha de raciocínio, a Puzzlephone, no entanto, parece estar mais adiantada em seu projeto de telefone modular, pelo menos a ponto de anunciar para o até o fim de 2015 a chegada do smartphone ao consumidor final. De acordo com o fabricante, a ideia é fazer com que a troca de aparelhos sejam menos frequente – hoje a média que alguém fica com um smartphone é de 3 anos – chegando a uma década apenas intercambiando módulos.
A princípio o PuzzlePhone chegaria ao mercado com apenas três peças intercambiáveis, mas todos os modelos poderiam ser personalizados tanto em relação ao hardware quanto aos softwares, abrindo padrão de componentes a outros fabricantes interessados na medida em que a ideia dê certo. Dessa forma, estes três elementos seriam o “cérebro” do aparelho, composto pelo processador, controladores de volume e câmera; o “coração”, que na realidade é a bateria; e a chamada “espinha” do smartphone, que abrange a tela de LCD e o botão de on/off.
O projeto parece mais simples que o da Google e talvez por isso mesmo esteja sendo mais viável. De acordo com a empresa, haverá ainda três tamanhos de esqueleto com várias cores – porém todos com as artes cambiáveis do mesmo tamanho – o sistema operacional deverá ser uma versão modificada do Android e um dado bastante interessante: será possível trocar de bateria com qualquer pessoa que tenha um aparelho da mesma marca.
Com tanta tecnologia perguntamos: Você deixaria o seu smartphone comum para ter um modular?
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