Xiaomi no Brasil. Mais um produto da China ou será que ele ganha a confiança dos brasileiros?
Para muita gente o nome complicado é uma completa novidade, mas a verdade é que a Xiaomi é a terceira maior fabricante de smartphones do mundo. E se você é daqueles que costuma torcer o nariz para os produtos chineses, prepare-se, porque o mercado brasileiro foi o escolhido pela empresa, que é conhecida como a “Apple da Ásia”, para começar a expandir seus negócios fora do continente asiático.
A chegada oficial ao Brasil teve data marcada – 7 de julho – e tem à frente um brasileiro, Hugo Barra, vice-presidente para operações internacionais. A visão do executivo de 38 anos, formado em Ciência da Computação e Engenharia Elétrica pelo Massachussets Institute of Technology (MIT-EUA) e que fez carreira nos mercados londrino e americano, reflete bem o espírito da empresa: há dois anos ele trocou a gigantesca Google, onde ajudou a desenvolver nada menos que o sistema Android, pela então statup chinesa criada por um bilionário, Lei Jun.
Resultado? Mais de 60 milhões de smartphones vendidos só em 2014. Vale a pena conhecer mais de perto a Xioami que, por aqui, já está sendo carinhosamente conhecida apenas por Mi.
Xiaomi no Brasil – Mercado não sabe o que é crise econômica
Os motivos pelos quais o Brasil foi escolhido para ser a porta de entrada da companhia no Ocidente na verdade vão bem além da nacionalidade de Barra. O país representa hoje um mercado de destaque no já promissor cenário da América Latina, o que pode ser visto em uma comparação simples: com a economia nacional retraída, o crescimento econômico brasileiro foi de apenas 1% em 2014, mas o mercado de smartphones apresentou um crescimento de 55%.
E a estratégia da empresa, ao contrário do que se poderia supor, não é convencer o consumidor a trocar de marca, mas conquistar aquele público que está comprando seu primeiro celular inteligente – e uma pesquisa mostrou que 45% dos brasileiros ainda não têm smartphone. Bem mais fácil fazer isso aqui do que nos Estados Unidos, ainda que em terras verde e amarelas as gigantes Samsung, Motorola, Sony, Apple, LG e Microsoft respondam por mais de 95% das vendas.
É um desafio e tanto, mas a Xiaomi está confiante em seus diferenciais para conquistar o mercado, entre eles o controle muito próximo em toda a linha, em seus mínimos detalhes, da produção à comercialização. Além de produzir os aparelhos a empresa desenvolveu seu próprio sistema operacional, que tem por base o Android, e procura também controlar de perto as vendas online e toda a logística que envolve sua demanda.
Preço baixo e boas configurações para conquistar o público. Será?
Por aqui os primeiros modelos da Mi começaram a aparecer antes mesmo de seu lançamento oficial, já em junho. Depois de meses de um suspense bem produzido chegou o Xiaomi Redmi 2, que aportou nas prateleiras brasileiras por R$ 499, acompanhado pela pulseira inteligente Mi Band (com bateria com 30 dias de duração e apenas R$ 95) e pelo carregador portátil Mi Power Bank (com 10.400 mAh, a R$ 99). No lançamento, uma estratégia instigante: Barra apresentou uma grande tabela de comparação com os rivais, da qual, propositalmente, deixou de fora os concorrentes diretos aos seus modelos, a Sony (Xperia E4), Microsoft Lumia (Lumia 640) e a Asus (ZenFone5).
Em outubro foi lançada versão Redmi 2 Pro, com maior desempenho (2GB de RAM e 16 GB de memória interna) que pode ser encontrada por R$ 599 no site próprio da marca.
Além do preço para lá de interessante, o aparelho em si também tem seus encantos. Com estrutura de 64 bits da Qualcomm, o smartphone traz o Snapdragon 410 quad-core 1,2 GHz, 8 GB ou 16 GB (Pro) de memória interna expansível até 23 GB, e 1 GB de memória RAM ou 2 GB na versão Pro. A tela de 4,7 polegadas com resolução HD (1280 x 720 pixels) e 312 ppi é totalmente laminada, o que faz com que os pixels fiquem mais próximos da superfície, reduzindo os problemas de reflexos e melhorando a qualidade da imagem.
O Redmi 2 roda com sistema operacional Android 4.4.4 KitKat, mas a interface desenvolvida pelo próprio fabricante, chamada MIUI, o deixa mais leve. A câmera traseira tem 8 MP com abertura f2.2, lente de cinco elementos e sensor retroiluminado – recurso que também está presente na frontal, de 2 MP. Além de contar com tecnologia HDR, a câmera conta ainda com uma novidade, o sistema Beautiful, que através de algoritmos identifica o gênero e a idade da pessoa da foto e faz melhorias retocando a foto.
O smartphone da Xiaomi também é dual SIM 4G e é possível customizar os botões para usar as duas linhas, estando preparado para 150 Mbps para download e 50 Mbps de velocidade para upload. A bateria segura bem o conjunto, e surpreende com 2265 mAh que, segundo Barra, é 25% maior do que a do iPhone 6. Ela traz ainda a tecnologia Quick Charge 1.0 que permite carregamento até 20% mais rápido do que os demais smartphones.
O design também é caprichado, mas não chega a ser surpreendente. Disponível nas cores preto, branco, dark grey, rosa, amarelo e verde, pesa 133 g e tem acabamento fosco texturizado. Em setembro a empresa fechou parceria com a Vivo, mas o aparelho também pode ser comprado na site oficial da Xiomi.
Cláudio Ferreira Barbosa Filho
Qual foi a data de publicação desse post?
khalel
Comprei um Mi A1 e é um ótimo aparelho, superou minhas expectativas em relação à marca. Deixa o Iphone pra trás. Comprei na zonamovel.com.br e chegou muito rápido e os caras ainda parcelam em 12 sem juros.
Khalel Mesquita
Olha, a Xiaomi já me conquistou, estou indo para meu segundo aparelho e indico muito para meus amigos e colegas, pois estou farto de pagar fortuna para sansung da vida que nem é tão grande coisa.
Então, adquiri o meu Xiaomi na loja ZonaMóvel, te dizer que fiquei bem desconfiado a primeira vez, más não pela loja e sim pela marca, pois sabe o que dizem da china neh, porém foi um sucesso.
Obrigado amigos, estou adorando a tecnologia de vcs