Empresa fundada por Steve Jobs é hoje a mais valiosa do mundo e a primeira a alcançar uma marca tão expressiva no mercado financeiro

Um novo recorde mundial acaba de entrar para a hall de conquistas da Apple: valor de mercado. A empresa norte-americana atingiu no mês de agosto a impressionante marca de US$ 1 trilhão (o equivalente a R$ 4,04 trilhões).

Trata-se da primeira companhia no mundo a atingir uma cifra tão expressiva. Além da Apple, a Amazon atingiu o mesmo valor no final do mês de agosto, se tornando a segunda companhia do mundo a superar essa marca, numa mostra do quão forte o setor de tecnologia é hoje.

Para se ter uma ideia do que US$ 1 trilhão represente, pense o seguinte: todas as companhias que operam na Bovespa, juntas, não chegam a esse valor. Se a Apple fosse um país, esses números colocariam a empresa como a décima sétima maior economia do mundo.

Um recorde entre as empresas privadas

Essa é a primeira vez que uma empresa privada atinge essa cifra. Até então, somente a PetroChina, um semiestatal ligada ao governo chinês, era a única a ter superado essa cifra ainda em 2007, mas na Bolsa de Xangai.

Motivos para a empresa celebrar não faltam. Somente em 2018 a alta nas ações já chega 17,5%.

Dessa forma, ela se mantém à frente de outras três empresas de tecnologia: a Amazon, a Alphabet (a dona do Google) e a Microsoft, todas com pouco mais de US$ 850 bilhões.

Fundada em abril de 1976, portanto há 42 anos, a empresa enfrentou altos e baixos durante as suas quatro décadas de vida.

Nos anos 90, esteve ameaçada de falência e muitos viam a situação como irrecuperável. Porém, o retorno de Steve Jobs à empresa a colocou novamente nos trilhos.

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iPhones continuam sendo o carro chefe da Apple

Os executivos não negam o principal objetivo da Apple: valor de mercado. Sendo assim, todas as estratégias adotadas pela empresa especialmente na última década têm como objetivo aumentar a presença da companhia em múltiplos mercados.

Esse aumento de presença não precisa vir necessariamente acompanhado de aumento na venda de produtos. Um bom exemplo é o que ocorreu com as vendas dos iPhones X, apresentados no final do ano passado.

A Apple passou a vender menos unidades, mas a um preço mais alto. Por conta disso, a companhia registrou uma alta nos lucros de 42%.

Em outras palavras, isso significou um acréscimo de US$ 11,5 bilhões ao caixa da empresa apenas com a venda de um produto.

De acordo com dados da FactSect, a Apple esperava vender um total de 41,8 milhões de aparelhos em 2018, mas vendeu “apenas” 41,3 milhões.

Porém, essas 500 mil unidades faltantes foram recompensadas pelo aumento do preço médio, que passou US$ 694 para US$ 724.

Outros itens também ajudam a gigante empresa da Maçã a se manter saudável financeiramente: o aumento na procura por serviços online e acessórios, por exemplo, fizeram com que a empresa ganhasse outros US$ 53,3 bilhões.

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Apple: valor de mercado não depende só do iPhone

Um dos objetivos da Apple em médio e longo prazo é que as suas receitas dependam menos do iPhone.

A ideia é diversificar a origem das receitas, evitando que, caso os smartphones entrem em um período de recessão, a empresa perca boa parte do seu faturamento.

Assim, para os próximos anos, a ideia é investir mais em serviços como iTunes Store, Apple Music e Apple Pay.

As receitas dessas unidades têm crescido ano após ano, mas a empresa espera ter uma distribuição mais parelha entre todos os seus produtos.

Curiosamente, a Apple atinge o seu índice de mercado mais alto em meio a um período de incertezas na política norte-americana.

O presidente dos EUA, Donald Trump, seguidas vezes criticou empresas como a Apple por fabricarem seus produtos em outros países.

Na opinião de Trump, o fato de empresas como a Apple fabricarem seus smartphones na China reduz as oportunidades de emprego nos Estados Unidos.

Analistas previam problemas para a empresa se sanções governamentais fossem aplicadas, mas elas não ocorreram.

“Nossa opinião sobre as tarifas é de que se mostram como um imposto sobre o consumidor e geram menor crescimento econômico e, em algumas ocasiões, podem gerar um risco significativo de consequências não desejadas”, destacou Tim Cook, CEO da Apple.

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Seu celular também é valioso: proteja-o

Como você pôde perceber, uma das razões pelas quais a Apple se tornou uma empresa ainda mais valiosa foi pelo aumento do preço dos seus produtos.

Para o consumidor, portanto, ao mesmo tempo em que os benefícios aumentaram ficou mais caro comprar um iPhone.

Por conta disso, a melhor maneira de não ter prejuízos é aumentando a proteção. Quem compra hoje um iPhone X no Brasil precisa desembolsar nada menos do que R$ 7 mil para ter o produto. Algo com valor tão alto assim não pode sair às ruas sem seguro.

Contratando um seguro para celular, em caso de roubo ou furto, basta procurar uma delegacia de polícia e formalizar um boletim de ocorrência.

Depois, de posse desse documento e da nota fiscal do aparelho, entre em contato com a seguradora e solicite o resgate da apólice.

Ao final da conferência da documentação você recebe de volta o dinheiro investido, economizando assim uma boa quantia em um momento difícil. O melhor de tudo é que as mensalidades têm valores acessíveis.