Empresa registrou um crescimento de mais de 700% nos últimos três meses, mas ainda está longe das líderes do mercado
Os celulares Nokia ainda não voltaram para o mercado brasileiro, mas aos poucos a marca finlandesa começa a retomar seu sucesso no exterior.
A empresa passou por muitas mudanças na última década, mas ao que tudo indica agora entrou nos eixos novamente.
Em 2013, a empresa finlandesa não estava bem. A Microsoft decidiu comprar a divisão mobile da Nokia, usando a sua marca por um determinado período. Esse acordo terminou em 2016, quando a controladora HDM Global reassumiu a marca.
Em 2017, a Nokia revelou seus primeiros novos modelos de smartphone durante o Mobile World Congress, realizado em Barcelona, na Espanha. De lá para cá foram mais de uma dezena de lançamentos, entre modelos mais simples e aparelhos top de linha.
Os aparelhos, aos poucos, caíram no gosto do público europeu e asiático e a prova disso é os bons resultados de mercado que a Nokia vem conseguindo em 2018. Quem comprova esse crescimento é a Counterpoint Research.
O mercado de smartphones no mundo
Embora um dos dados mais chamativos do relatório seja o crescimento da Nokia, ele ainda não é suficiente para colocar a empresa entre as sete maiores fabricantes de celulares da atualidade. No último trimestre, as vendas da companhia aumentaram nada menos que 728%.
Entretanto, há que se ressaltar que se trata de um crescimento sobre uma base pequena de usuários e, por essa razão, a ampliação tão significativa em termos percentuais. Contudo, as projeções para a empresa finlandesa são as melhores possíveis.
O mercado atualmente é liderado pela sul-coreana Samsung. Pelo menos 20% dos aparelhos vendidos no mundo são da empresa, segundo o mesmo estudo. Em outras palavras, isso significa que a cada cinco celulares vendidos, um é da Samsung.
A segunda posição do ranking é da chinesa Huawei. Embora a companhia não venda oficialmente seus produtos no país, no mercado asiático e norte-americano ela vem crescendo bastante. Hoje, 15% dos aparelhos vendidos são da marca chinesa.
Já a terceira posição é ocupada pela norte-americana Apple. A empresa da Maçã, que já foi a primeira do mundo, hoje detém apenas 11% do mercado – o que não significa que ela esteja mal, uma vez que dado o preço dos seus aparelhos ela ainda é campeã de faturamento.
Na sequência do ranking vêm outras três empresas chinesas – todas não atuantes no mercado nacional: Xiaomi, com 9%; Oppo, com 8%; e Vivo, com 7%. Fecha o top 7 de market share em smartphones a sul-coreana LG, com 3%.
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Nokia de volta ao Brasil?
Não há nenhuma confirmação por parte da HMD Global de que os celulares Nokia serão vendidos no Brasil em algum momento.
Perguntada, a empresa falou que tem sim intenção de comercializar por aqui, mas não aponta nenhuma possível data de quando isso acontecerá.
No entanto, um indício registrado em julho deste ano deixou os brasileiros animados.
A Nokia solicitou autorização de venda nos Estados Unidos para o smartphone de codinome “Nokia Bravo”. O modelo, entretanto, seria voltado para o mercado latino-americano.
Embora não exista nenhuma menção explícita ao Brasil e nem mesmo etiquetas em português para alimentar essa hipótese, fãs da marca em todo o país se mobilizaram nas redes sociais, na expectativa de que a finlandesa possa mesmo vender os seus produtos por aqui.
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O que explica o sucesso do retorno da Nokia?
São várias as razões que podem explicar a rápida ascensão da Nokia no mercado internacional. A primeira delas, é claro, é a força da marca, que é vista por muitos consumidores como sinônimo de celular resistente.
Outra razão é a estratégia adotada pela empresa. Ela retomou as vendas primeiramente com aparelhos de baixo custo, seguindo para os intermediários e depois para os modelos top de linha. Assim, cativou consumidores com preços baixos e hardware de boa qualidade.
As avaliações dos aparelhos, realizadas por sites especializados da imprensa internacional, comprovam que de fato estamos diante de celulares Nokia de qualidade. Some a isso o fato de que muitos deles têm preços competitivos e o resultado é um interesse cada vez maior.
A empresa adotou ainda nomenclaturas simples para os seus produtos: ao longo de 2017, lançou modelos chamados de “Nokia 1”, “Nokia 2”, “Nokia 3” até o “Nokia 8”, tornando simples para consumidor identificar quais modelos eram os melhores (os com numeração mais alta).
Já para a geração 2018, a empresa optou por nomenclaturas como “Nokia 7.1”, “Nokia 6.1” e assim por diante, dando a entender que se tratam de novas versões dos seus celulares. A estratégia tem funcionado e prova disso é o aumento significativo nas vendas em todo o mundo.
*ative as legendas do vídeo em português nas configurações
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Não importa a sua escolha: proteção não pode faltar
Independentemente da marca de smartphone que você escolha, é importante saber que um celular não pode ficar sem proteção.
Por isso, adquirir um seguro para celular é a forma mais inteligente e evitar dores de cabeça caso seu aparelho seja roubado.
Essa modalidade de crime é uma das mais comuns no Brasil e todos nós estamos sujeitos a ser vítima.
Os valores de mensalidade são acessíveis e vale a pena incluir mais essa alternativa no seu orçamento.
Caso algo de errado aconteça, você recebe o valor segurado de volta para comprar um aparelho novo.
joilvo silveira
infelizmente ultimamente eles deixaram de dar suporte a aplicativos muito usados como o face, tenho um lumia 930 e otimo mas nao roda mais certos aplicativos o que inviabiliza a compra de outros nokias pois se fizeram isto com o windons 8 e muita gente ainda tem, faram com outros modelos, entao vou ter mesmo que ir para sansung