Descubra qual é o significado de todas essas siglas e saiba porque elas são importantes para o futuro da internet nos smartphones
Ter um celular sempre à mão já se tornou uma rotina para a maioria das pessoas, mas de nada adianta ter o smartphone por perto se ele não tiver acesso à uma rede de internet.
É nesse momento que entram em cena as tecnologias que permitem a transferência de dados online em qualquer lugar.
Desde que os celulares chegaram ao mercado, foi preciso implementar sistemas de comunicação que permitissem a conversa entre eles. O primeiro desses sistemas foi o AMPS (Advanced Mobile Phone Sytem), hoje completamente extinto.
Aos poucos esse sistema evoluiu e entrou em cena um novo padrão: o 2G. Nesse caso, trata-se de uma abreviação simples para segunda geração e seu principal diferencial foi reduzir as interferências e permitir a troca de pequenas mensagens de dados, como os SMS.
Seguindo a evolução natural, depois de um certo tempo foi a vez do 3G entrar em cena. E ele é o mais conhecido da população brasileira por várias razões. A primeira delas é que ele foi um dos responsáveis por popularizar o acesso à internet.
E segundo porque ele se desenvolveu no mesmo momento em que os smartphones conquistaram o mercado. Até o final de 2017, as redes de internet3G tinham cerca de 100 milhões de usuários no Brasil, segundo informações da Teleco Consultoria.
O que é 4G?
As redes 4G receberam esse nome por serem a quarta geração da comunicação mobile. Embora elas sejam relativamente recentes no Brasil, seu primeiro lançamento comercial aconteceu em 2009, na Noruega.
Em teoria, uma rede de internet 4G consegue alcançar velocidades de até 150 Mbit/s, mas em média, ao menos no Brasil, atinge-se velocidades de download de 20 Mbit/s.
Essas velocidades mais altas são importantes para que possamos transferir com mais rapidez conteúdos multimídia, como vídeos e áudios.
O chamado 4G é um nome comercial para o padrão LTE (Long-Term Evolution). Em países como os Estados Unidos, por exemplo, o termo 4G não existe e as operadoras por lá vendem essa velocidade de navegação como LTE.
4.5G, 4G+ e 4G Max: o que são eles?
O padrão LTE evoluiu e o termo seguinte adotado pela indústria é o LTE-Advanced (ou LTE-A). Seus principais diferenciais estão no fato de ele suportar velocidades ainda maiores e de ser mais estável.
Para se ter uma ideia, o LTE-A permite alcançar velocidades de até 450 Mbit/s, mas em média, ao menos no Brasil, atinge-se velocidades de download de 120 Mbit/s. Sem dúvida, uma evolução considerável, mas como mostrar aos consumidores essa novidade?
Foi assim que nasceram as nomenclaturas 4,5G, 4G+ e 4G Max. Elas são criações das operadoras Tim, Vivo e Claro, respectivamente, e todas dizem respeito a exatamente a mesma coisa: o LTE-A.
Essa faixa de rede começou a ser oferecida no Brasil em 2016 e a cobertura ainda é limitada.
O que é 5G?
Como você já deve imaginar a essa altura, o 5G é a evolução das redes de internet 4G e 4G+, 4G Max e 4,5G. Embora países como os Estados Unidos já tenham começado os testes para a implantação comercial dessa novidade, no Brasil está começando aos poucos.
O 5G permitirá velocidades de internet ainda mais rápidas e maior estabilidade nas conexões. Estima-se que ele conseguirá atingir até 1 Gbp/s.
A indústria encara essa evolução como fundamental para explorar ainda mais serviços baseados na nuvem e dispositivos inteligentes.
Os novos equipamentos já vão surgir com a tecnologia 5g abarcada.
Celulares cada vez mais importantes
Por conta de toda essa evolução, é inegável observar que a importância dos celulares em nossas vidas só vai aumentar.
Se há algum tempo se discutia que eles eram capazes de fazer algumas tarefas dos PCs, hoje para muitos eles já podem substituir completamente os computadores.
Isso porque a capacidade de processamento dos nossos companheiros de bolso evoluiu muito.
O próximo passo é a evolução das redes de internet, de forma que possamos ter nos celulares velocidades iguais ou superiores às da internet à cabo que recebemos em casa.
Essa é justamente a aposta da indústria. Com internet mais rápida, muito do que é processado hoje no seu aparelho passará a ser processado online. Isso significa que mesmo celulares menos potentes terão capacidade de executar tarefas mais robustas. Entenda melhor como funciona os processadores de celular!
A tendência é que com isso o preço médio dos smartphones diminua e, em teoria, eles se tornem ainda mais acessíveis para a população. Porém, enquanto isso não acontece, não dá para bobear com o seu aparelho por aí.
O número de celulares roubados ainda é grande no Brasil, especialmente pelo fato de os aparelhos serem muito caros. Para evitar dores de cabeça com furtos e roubos, o melhor conselho é fazer um seguro para smartphone.
Assim, caso algo errado aconteça, você poupa tempo e dinheiro, pois consegue reaver o valor que investiu no produto novamente.
E você, já sabia todas essas diferenças? Deixe nos comentários a sua experiência!
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