Modelo apresentado por empresa norte-americana tem como proposta ser o seu segundo celular. Você compraria um aparelho como esse?

O smartphone Palm pode ser considerado um dos modelos mais curiosos apresentados pelas fabricantes em 2018.

Isso porque ele não tem como propósito ser o seu celular principal, mas sim um modelo secundário, de uso moderado.

O nome Palm deve trazer recordações para aqueles que acompanham o mundo da tecnologia há mais tempo.

A empresa foi criada nos anos 90 e se tornou muito conhecida pelo seu sistema operacional, batizado de webOS.

Posteriormente, a empresa foi comprada pela HP, que em 2010 visava entrar no mercado de smartphones e tablets e viu no webOS uma boa oportunidade.

Porém, os produtos lançados não caíram no gosto do público e nome Palm acabou ficando esquecido.

Agora, a marca pertence a uma startup norte-americana e está tentando voltar ao mercado de celulares.

Para isso, apostou em um modelo diferente: um smartphone em miniatura com hardware e recursos de sistema capazes de fazer frente com os modelos tradicionais.

Smartphone Palm: ficha técnica

  • Sistema operacional: Android 8.1 (Oreo)
  • Tela: IPS LCD de 3,3 polegadas com proteção Corning Gorilla Glass 3
  • Resolução de tela: 1280 x 720 pixels
  • Densidade de pixels: 445 ppi
  • Processador: octa-core Qualcomm Snapdragon 435 de 1,4 GHz
  • GPU: Adreno 505
  • RAM: 3 GB
  • Armazenamento: 32 GB (expansível com cartão micro SD de até 256 GB)
  • Câmera traseira: 12 megapixels
  • Câmera frontal: 8 megapixels
  • Bateria: 800 mAh (não removível)
  • Dimensões: 9,65 cm (altura) x 5,05 cm (largura)
  • Espessura: 1 cm
  • Cores: dourada (gold) e preta (titanium)
  • Preço médio: 300 euros (o equivalente a R$ 1.280, sem impostos)

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Uma proposta diferenciada

Embora tenha configurações compatíveis com a de muitos celulares intermediários, a proposta da Palm não é a de que você substitua o seu atual aparelho por um smartphone Palm. Isso porque ele pode ser considerado um “mini smartphone”.

Segundo a empresa, a ideia é oferecer um produto que, pelo fato de ter uma tela menor, reduza as distrações dos usuários.

Ou seja, pelo simples fato de ele ser pequeno, as pessoas o utilizarão apenas para tarefas essenciais – as quais ele dá conta do recado.

De fato, as configurações dão todos os indícios de que ele pode ser o suficiente para muitos usuários.

O processador é um Qualcomm Snapdragon 435 de oito núcleos e ele conta ainda com 3 GB de RAM e 32 GB de espaço de armazenamento.

Rodando uma das versões mais recentes do Android (a 8.1 Oreo), o modelo é capaz de executar com tranquilidade apps como mensageiros, redes sociais, clientes de e-mail e navegador. O ponto fraco ficaria por conta da execução de jogos e a exibição de filmes e séries.

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Tamanho reduzido como um diferencial

Para estimular as pessoas a usarem menos o produto, a ideia é oferecer uma tela menor. São apenas 3,3 polegadas, o que torna o display praticamente a metade dos smartphones tradicionais disponíveis nas lojas. A resolução HD é satisfatória para esse tamanho de tela.

No quesito câmeras ele também não deixa a desejar: a câmera traseira tem resolução de 12 megapixels e a câmera frontal de 8 megapixels.

Ambas têm aberturas regulares, compatíveis com os demais modelos do mercado e darão conta do recado.

Já o ponto em que o celular pode deixar a desejar é com relação à bateria. São apenas 800 mAh de capacidade nominal, algo que representa cerca de 40% dos que os celulares tradicionais têm. Se por um lado o consumo é menor, por outro pode faltar para quem usar um pouco mais.

Por fim, vale mencionar que o smartphone não tem entrada para fones de ouvido e nem leitor de impressões digitais.

Em contrapartida, ele é compatível com conectores USB Tipo-C e tem certificação iP68, o que o torna à prova d’água e poeira.

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Estratégia de vendas curiosa

Ao menos por enquanto, o smartphone Palm será vendido apenas nos Estados Unidos. A empresa firmou uma parceria com a operadora Verizon, que vai comercializá-lo apenas para usuários que já tenham um chip da operadora.

No entanto, o preço pode assustar um pouco. Por lá, a expectativa é que ele custe cerca de 350 dólares – o equivalente a R$ 1,3 mil, sem impostos.

Pelas configurações que ele oferece é um pouco caro se comparado aos seus concorrentes.

Entretanto, devemos ressaltar que ele tem uma proposta diferente: a de desconectar as pessoas por mais tempo.

Para isso, um dos diferenciais é o chamado “Modo Vida”, no qual o celular bloqueia ligações, mensagens e notificações por períodos pré-determinados.

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Celulares acessíveis também precisam de proteção

Muitos usuários costumam associar a necessidade de contratação de um seguro para celular apenas a modelos caros e cobiçados pelos ladrões.

No entanto, os bandidos não fazem mais distinção de qual aparelho roubar e você pode acabar ficando sem o seu.

É por essa razão que, mesmo que você seja mais um proprietário de um celular secundário ou que custe menos do que R$ 1 mil, ainda assim é necessário investir em proteção.

Isso porque esses aparelhos baratos são mais fáceis de serem revendidos por aqueles que os roubam.

Os valores de mensalidade de um seguro para celular costumam ser ainda mais acessíveis quando se trata de aparelhos mais simples e, por essa razão, não vale a pena abrir mão dessa segurança só porque você acredita que o seu aparelho tem pouco valor.