Grandes marcas já embarcaram na onda dos relógios inteligentes
Os relógios estão de volta. Se há alguns anos, com a popularização dos smartphones, os relógios de pulso começaram a se tornar peças cada vez mais raras no vestuário masculino e feminino, a transformação deles em smartwatches, os relógios inteligentes, fez com que aos poucos eles voltassem à cena como um acessório indispensável.
No começo, apenas as grandes marcas de tecnologia investiram na ideia.
Apple, ASUS, Samsung, Motorola, LG e Huawei, apenas para citar algumas, foram as companhias que brigaram pelas primeiras gerações que chegaram às lojas, ainda com muitos problemas, pouca bateria e funções limitadas.
A competição se tornou mais acirrada com a entrada de novas marcas no cenário.
Peeble, Garmin, Polar e Whitings, por exemplo, fizeram com que a segunda geração de relógios inteligentes tivesse grandes avanços, com melhorias de design e bateria e mais autonomia na realização de tarefas.
Correndo atrás do tempo
Todo esse movimento fez com as vendas de relógios, em linhas gerais, aumentasse consideravelmente no mundo todo. No entanto, as marcas consagradas sofreram um bocado.
Essa quantidade enorme de concorrentes antes se limitava a smartphones ou outros eletrônicos, mas não entrava no mundo dos relógios.
Imagine a situação de uma empresa, que sempre fez relógios com aquele mecanismo tradicional, tendo que da noite para o dia se adaptar e começar a fazer relógios inteligentes apenas para não sumir do mercado.
Foi exatamente isso o que aconteceu. Elas demoraram um pouco, mas hoje o número de grandes marcas que já contam com um smartwatch em sua linha de produtos cresceu consideravelmente.
A hora das grandes marcas
Várias marcas conhecidas, fabricantes de relógios tradicionais, estão entre as empresas que já disponibilizam modelos inteligentes para os seus consumidores – e muitas delas estão prestes a colocar os seus lançamentos nas lojas.
Tag Heuer, Movado, Hugo Boss, Tommy Hilfiger, Fossil, Diesel, Michael Kors e Emporio Armani, por exemplo, já têm seus primeiros modelos prontos para o consumidor final.
A ideia dessas grandes marcas não é se tornar exatamente uma referência em termos de tecnologia, pelo contrário.
O smartwatch dessas empresas roda o sistema operacional Android Wear, da Google, o mesmo presente nos aparelhos das principais empresas de tecnologia.
No entanto, a iniciativa aqui é tornar os relógios digitais aquilo que eles sempre foram no mundo da moda: acessórios de beleza e bom gosto.
Opções para todos os bolsos
Quem ganha com esse movimento é o consumidor. Opções não faltam e há modelos disponíveis para todos os bolsos.
Os mais simples, por exemplo, custam entre R$ 700 e R$ 1 mil no Brasil – ou cerca de US$ 200 lá fora.
No entanto, os chamados modelos de luxo podem custar muitas vezes até US$ 2 mil (o equivalente a mais de R$ 6 mil, sem impostos).
Apesar disso, há desvantagens em se investir tanto assim em um relógio digital caro.
Quando você compra um relógio tradicional, seu mecanismo é uma garantia de que você está comprando um relógio que vai durar “para sempre”, ou pelo menos por muitos e muitos anos no seu pulso. Já no caso de um smartwatch a situação não é bem assim.
O software do gadget deve ficar defasado com o passar do tempo. É o caso da primeira geração de smartwatches, por exemplo, lançada em meados de 2013.
Os modelos que rodam a primeira versão do Android Wear já não recebem mais atualização e, com isso, ficam extremamente defasados em relação aos modelos atuais.
Em outras palavras, estamos falando de modelos com vida útil de três a quatro anos – muito pouco em se tratando de relógios.
Consumidores ainda buscam diferenciais
Apesar da variedade de smartwatches ter aumentado consideravelmente no mercado – hoje, são pelo menos 100 modelos diferentes já lançados, embora nem todos estejam à venda no Brasil –, os consumidores ainda buscam diferenciais que tornem os produtos mais atrativos.
A maioria deles, por exemplo, apenas repete funções do smartphone e é extremamente dependente deles.
A saída encontrada pela indústria, momentaneamente, foi dividir os smartwatches em duas categorias.
A primeira delas, e mais vendida, é a de acessórios esportivos. Aqui estamos falando de relógios com visual diferenciado, inspirado no estilo de vida daqueles que praticam esportes.
Já a outra tendência, essa mais cara e que marca a entrada das marcas famosas no circuito, é a de relógios mais elegantes, vistos como acessórios.
Homens ainda são maioria
O público masculino, ao menos em um primeiro momento, é aquele que tem recebido mais atenção por parte das empresas que fabricam smartwatches.
Embora muitos modelos sejam vendidos como unissex, em geral eles possuem um caixa grande, característica que em geral não é muito apreciada pelas mulheres, que preferem itens com linhas mais suaves e menos robustas.
Por conta disso, ainda há muito espaço de crescimento para a indústria, de forma que há uma parcela grande de consumidores que ainda precisa ser melhor atendida.
No caso do mercado brasileiro, os preços proibitivos têm sido o principal entrave para o crescimento menos acelerado por aqui.
A explicação para os preços mais altos é simples. Com baixa demanda, as empresas preferem importar os relógios do que fabricá-los localmente.
Some isso ao fato de que a fabricação local de relógios inteligentes não tem incentivos fiscais, como acontece com os smartphones.
Dessa forma, resta às companhias importar seus produtos, o que faz com que eles cheguem por aqui custando, no mínimo, 60% a mais do que custam lá fora.
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Oswaldo C. F.
Materia bem postada e esclarecedora; so faltou enunciar as Marcas confiaveis para nos Brasileiros,pois, muitas reclamacoes divulgadas e nos deixa bastante “perdidos”.